Dia do Perito Criminal é comemorado pela categoria 04/12/2015 - 19:16
Responsável por uma das atividades de maior importância na elucidação de um crime, a perícia criminal realiza a análise científica nos locais de ocorrências policiais. Nos últimos anos, a profissão de perito criminal vem ganhando mais destaque devido a crimes de grande repercussão que pareciam impossíveis de serem solucionados e que contam cada vez mais com recursos tecnológicos de ponta e com capacitações específicas para auxiliar o profissional da área. Neste dia 4 de dezembro, a profissão é homenageada nacionalmente.
“Parabenizo todos os peritos oficiais do Estado do Paraná, que diariamente empregam seu olhar clínico em cada atendimento, coletando o mínimo fragmento de um tecido ou a mínima mancha de sangue em um local de crime que podem se mostrar fundamentais na resolução de um caso, prestando o melhor serviço possível à população”, afirmou o secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Wagner Mesquita.
A função de um perito criminal é localizar as provas técnicas e analisar os vestígios de um crime, sempre atendendo a um acionamento da autoridade policial, judicial ou Ministério Público. Prontamente, o profissional se desloca até o local da ocorrência, que pode ser um homicídio, suicídio, latrocínio ou, ainda, exames de locais indiretos correlacionados.
O perito também recolhe objetos, armas e instrumentos oriundos de locais onde é realizado o exame do corpo de delito. Também efetua o levantamento de local com tomadas fotográficas e medidas, descrições, localização no espaço, constatação de fenômenos cadavéricos, presença ou não de lesões aparentes provocadas por armas e instrumentos diversos, busca de vestígios, indícios e evidências porventura existentes no local que tenham relação com o fato delituoso. Após o exame é efetuada a confecção do laudo pericial que oferece a materialização do crime.
O diretor da Polícia Científica do Paraná, Hemerson Bertassoni, destaca a importância da atividade da perícia na solução de um crime. “O perito oficial do Estado do Paraná tem uma função importantíssima na produção de provas materiais, que é a principal ferramenta utilizada pelos profissionais de perícias”, afirmou.
Para o perito e atual diretor do Instituto de Criminalística do Paraná Daniel Felipetto, a profissão é diferenciada e moderna. “É uma profissão maravilhosa, de primeiro mundo, que não faz uso da força, mas sim da ciência – técnicas científicas – e do pensamento, para identificar e localizar suspeitos. É a polícia do futuro”, avalia ele, que tem 21 anos de profissão.
EXPERIÊNCIAS – O médico-legista Carlos Alberto Baptista Peixoto é o atual diretor do Insituto Médico Legal (IML) de Curitiba. Ele atua desde 1978 na área. “Um perito estabelece a causalidade de um fato ocorrido, violência física e coadjuvantes importantíssimos até mesmo para o resgate da cidadania e consequentemente dos direitos humanos”, acrescenta. Para ele, cada novo caso é importante e recebe a mesma dedicação.
Uma prova técnica pode se sobrepor e, inclusive, constestar uma prova testemunhal, dependendo do caso, conforme salienta outro profissional da área, o perito criminal Altamir Coutinho, também da Polícia Científica do Paraná.
Coutinho conta um caso que atendeu durante seus 20 anos de profissão, em que o trabalho dele colaborou para a elucidação do crime. “Um homem atropelou uma pessoa, que morreu. O suspeito foi até a delegacia para dizer que o carro dele havia sido roubado, porém os mesmos fragmentos encontrados no carro, inclusive gotas de sangue recolhidas no local do crime, estavam na roupa dele, o que acabou incriminando-o”, relembrou.
Entre as demais funções específicas que um perito pode assumir também está a de químico-legal, que é responsável por coletar as amostras biológicas no local do crime e até mesmo em vítimas, encontrando, por exemplo, manchas de sangue e de sêmen que comprovem a autoria de um crime de violência sexual. “A importância da nossa profissão é pesquisar, comprovar e solucionar crimes, podendo assim identificar eventuais criminosos para então dar uma resposta rápida para a sociedade”, disse o perito químico-legal Thiago Massuda.
Já um outro funcionário mais antigo na instituição, o toxicologista José Escorsin Neto, que atua na profissão desde 1994, destaca que a Polícia Científica é um órgão de grande importância para a comprovação de diferentes crimes que acontecem no Estado do Paraná. “O trabalho na toxicologia é sempre desafiador, e muito minucioso, pois existem muitos casos de envenenamento e cabe ao profissional da toxicologia apurar e solucionar as demandas solicitadas”, afirmou.
“Parabenizo todos os peritos oficiais do Estado do Paraná, que diariamente empregam seu olhar clínico em cada atendimento, coletando o mínimo fragmento de um tecido ou a mínima mancha de sangue em um local de crime que podem se mostrar fundamentais na resolução de um caso, prestando o melhor serviço possível à população”, afirmou o secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Wagner Mesquita.
A função de um perito criminal é localizar as provas técnicas e analisar os vestígios de um crime, sempre atendendo a um acionamento da autoridade policial, judicial ou Ministério Público. Prontamente, o profissional se desloca até o local da ocorrência, que pode ser um homicídio, suicídio, latrocínio ou, ainda, exames de locais indiretos correlacionados.
O perito também recolhe objetos, armas e instrumentos oriundos de locais onde é realizado o exame do corpo de delito. Também efetua o levantamento de local com tomadas fotográficas e medidas, descrições, localização no espaço, constatação de fenômenos cadavéricos, presença ou não de lesões aparentes provocadas por armas e instrumentos diversos, busca de vestígios, indícios e evidências porventura existentes no local que tenham relação com o fato delituoso. Após o exame é efetuada a confecção do laudo pericial que oferece a materialização do crime.
O diretor da Polícia Científica do Paraná, Hemerson Bertassoni, destaca a importância da atividade da perícia na solução de um crime. “O perito oficial do Estado do Paraná tem uma função importantíssima na produção de provas materiais, que é a principal ferramenta utilizada pelos profissionais de perícias”, afirmou.
Para o perito e atual diretor do Instituto de Criminalística do Paraná Daniel Felipetto, a profissão é diferenciada e moderna. “É uma profissão maravilhosa, de primeiro mundo, que não faz uso da força, mas sim da ciência – técnicas científicas – e do pensamento, para identificar e localizar suspeitos. É a polícia do futuro”, avalia ele, que tem 21 anos de profissão.
EXPERIÊNCIAS – O médico-legista Carlos Alberto Baptista Peixoto é o atual diretor do Insituto Médico Legal (IML) de Curitiba. Ele atua desde 1978 na área. “Um perito estabelece a causalidade de um fato ocorrido, violência física e coadjuvantes importantíssimos até mesmo para o resgate da cidadania e consequentemente dos direitos humanos”, acrescenta. Para ele, cada novo caso é importante e recebe a mesma dedicação.
Uma prova técnica pode se sobrepor e, inclusive, constestar uma prova testemunhal, dependendo do caso, conforme salienta outro profissional da área, o perito criminal Altamir Coutinho, também da Polícia Científica do Paraná.
Coutinho conta um caso que atendeu durante seus 20 anos de profissão, em que o trabalho dele colaborou para a elucidação do crime. “Um homem atropelou uma pessoa, que morreu. O suspeito foi até a delegacia para dizer que o carro dele havia sido roubado, porém os mesmos fragmentos encontrados no carro, inclusive gotas de sangue recolhidas no local do crime, estavam na roupa dele, o que acabou incriminando-o”, relembrou.
Entre as demais funções específicas que um perito pode assumir também está a de químico-legal, que é responsável por coletar as amostras biológicas no local do crime e até mesmo em vítimas, encontrando, por exemplo, manchas de sangue e de sêmen que comprovem a autoria de um crime de violência sexual. “A importância da nossa profissão é pesquisar, comprovar e solucionar crimes, podendo assim identificar eventuais criminosos para então dar uma resposta rápida para a sociedade”, disse o perito químico-legal Thiago Massuda.
Já um outro funcionário mais antigo na instituição, o toxicologista José Escorsin Neto, que atua na profissão desde 1994, destaca que a Polícia Científica é um órgão de grande importância para a comprovação de diferentes crimes que acontecem no Estado do Paraná. “O trabalho na toxicologia é sempre desafiador, e muito minucioso, pois existem muitos casos de envenenamento e cabe ao profissional da toxicologia apurar e solucionar as demandas solicitadas”, afirmou.