Laudo aponta que caminhão invadiu pista contrária em acidente na PR-323 10/11/2016 - 17:23
O laudo da Polícia Científica do Paraná referente ao local do acidente ocorrido na PR-323 no último dia 31 - no qual 21 pessoas faleceram – concluiu que o caminhão invadiu a pista contrária, colidindo com um ônibus da Prefeitura de Altônia. O ônibus transportava pacientes que iriam até um hospital no município de Umuarama, para fazer cirurgias de catarata.
“Demos total prioridade a este caso, para fornecer as provas técnicas necessárias às autoridades competentes”, afirmou o diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Hemerson Bertassoni Alves.
Uma equipe de peritos esteve no local para coletar evidências e analisar a dinâmica do ocorrido, no dia do acidente e também no dia seguinte. Com base nos danos presentes no ônibus, na composição do caminhão bi trem e no automóvel Parati, os peritos concluíram que o ônibus trafegava na rodovia, sentido Guaíra-Umuarama e o caminhão vinha na mesma faixa (contramão), sentido Umuarama-Guaíra. O automóvel Parati trafegava no mesmo sentido do ônibus e estava logo atrás dele.
“Ao perceberem o risco de colisão, o motorista do ônibus realizou uma manobra de fuga para a sua esquerda e, ao mesmo tempo, o condutor do bi trem realizou uma manobra para a sua direita, com a intenção de retornar para a sua faixa de rolamento”, reconstitui o perito de Engenharia e chefe da Divisão Técnica do Interior do Instituto de Criminalística, Luís Noboru Marukawa. De acordo com ele, não foram encontradas marcas de frenagem na pista.
“Todos os vestígios coletados – posição do caminhão, posição de onde ocorreu o choque e a posição final dos veículos – apontam que o caminhão estava na contramão”, diz Noboru.
“A colisão inicial ocorreu entre a região fronto lateral direita do ônibus com a região fronto lateral esquerda do caminhão. Ato contínuo, o ônibus continuou em movimento empurrando e girando o caminhão. Foi nesse momento que ocorreu o rompimento de um dos tanques de combustível do caminhão bi trem, dando início ao incêndio”, acrescenta o perito.
O condutor da Parati, ao constatar a desaceleração do ônibus a sua frente, tentou uma manobra evasiva para o acostamento à direita. Mesmo assim, atingiu a extremidade direita do para-choque traseiro do ônibus. “O envolvimento do veículo Parati não alterou em nada na dinâmica do primeiro acidente. Quando o ônibus desacelerou, a Parati, que vinha logo atrás, atingiu a extremidade direita do para-choque traseiro desse ônibus”, explica.
O laudo foi entregue nesta quinta-feira (10) à Polícia Civil, que dará continuidade ao inquérito do caso. “Já ouvimos testemunhas e ainda vamos ouvir outras pessoas. Também estamos no aguardo de documentos como resposta a questionamentos que foram feitos a instituições que tenham ligação com os veículos envolvidos, a fim de concluir o inquérito o mais rápido possível”, afirma o delegado de Iporã, Adaílton Ribeiro Júnior.
“Demos total prioridade a este caso, para fornecer as provas técnicas necessárias às autoridades competentes”, afirmou o diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Hemerson Bertassoni Alves.
Uma equipe de peritos esteve no local para coletar evidências e analisar a dinâmica do ocorrido, no dia do acidente e também no dia seguinte. Com base nos danos presentes no ônibus, na composição do caminhão bi trem e no automóvel Parati, os peritos concluíram que o ônibus trafegava na rodovia, sentido Guaíra-Umuarama e o caminhão vinha na mesma faixa (contramão), sentido Umuarama-Guaíra. O automóvel Parati trafegava no mesmo sentido do ônibus e estava logo atrás dele.
“Ao perceberem o risco de colisão, o motorista do ônibus realizou uma manobra de fuga para a sua esquerda e, ao mesmo tempo, o condutor do bi trem realizou uma manobra para a sua direita, com a intenção de retornar para a sua faixa de rolamento”, reconstitui o perito de Engenharia e chefe da Divisão Técnica do Interior do Instituto de Criminalística, Luís Noboru Marukawa. De acordo com ele, não foram encontradas marcas de frenagem na pista.
“Todos os vestígios coletados – posição do caminhão, posição de onde ocorreu o choque e a posição final dos veículos – apontam que o caminhão estava na contramão”, diz Noboru.
“A colisão inicial ocorreu entre a região fronto lateral direita do ônibus com a região fronto lateral esquerda do caminhão. Ato contínuo, o ônibus continuou em movimento empurrando e girando o caminhão. Foi nesse momento que ocorreu o rompimento de um dos tanques de combustível do caminhão bi trem, dando início ao incêndio”, acrescenta o perito.
O condutor da Parati, ao constatar a desaceleração do ônibus a sua frente, tentou uma manobra evasiva para o acostamento à direita. Mesmo assim, atingiu a extremidade direita do para-choque traseiro do ônibus. “O envolvimento do veículo Parati não alterou em nada na dinâmica do primeiro acidente. Quando o ônibus desacelerou, a Parati, que vinha logo atrás, atingiu a extremidade direita do para-choque traseiro desse ônibus”, explica.
O laudo foi entregue nesta quinta-feira (10) à Polícia Civil, que dará continuidade ao inquérito do caso. “Já ouvimos testemunhas e ainda vamos ouvir outras pessoas. Também estamos no aguardo de documentos como resposta a questionamentos que foram feitos a instituições que tenham ligação com os veículos envolvidos, a fim de concluir o inquérito o mais rápido possível”, afirma o delegado de Iporã, Adaílton Ribeiro Júnior.
EXAMES DE DNA – Com o incêndio provocado no acidente, 18 das 21 vítimas fatais estão tendo que passar por exames no Laboratório de DNA, em Curitiba, para a identificação. Duas delas já haviam sido identificadas por outros métodos e uma das pessoas faleceu após ser encaminhada a um hospital da região. “As amostras de DNA estão em andamento e a previsão do laudo de todas elas ser entregue é nesta sexta-feira (11)”, adiantou o diretor-geral da Polícia Científica.