A participação do Museu Paranaense de Ciências Forenses (MPCF), da Polícia Científica do Paraná (PCP) na 22ª Semana Nacional dos Museus foi de muita troca de informação e conhecimento. Mais de 300 visitantes tiveram a oportunidade de conhecer a exposição “Aula de Anatomia” e assistir diversas palestras sobre o tema, no Antigo Necrotério de Curitiba.
A abertura da exposição no dia 13 de maio contou com a presença do diretor-geral da PCP, Luiz Rodrigo Grochocki, que exaltou a importância do evento para o ampliar o conhecimento da população sobre a área pericial. “O trabalho que o MPCF faz é muito importante, conseguindo oportunizar a todos o contato com o trabalho realizado na Polícia Científica” disse Grochocki.
A Semana Nacional dos Museus teve o tema Educação e Pesquisa e aconteceu dos dias 13 a 18 de maio. Foram oferecidas diversas atividades, incluindo palestras, visitas guiadas e uma exposição sobre o tema “Aula de Anatomia”.
A anatomia é uma ciência existente há centenas de anos e que busca estudar a estrutura corporal dos organismos animais, sejam eles humanos ou não. É uma das ciências básicas aplicadas a pessoas atuantes nas áreas de saúde e uma das principais quando se trata de conhecimentos no procedimento de necropsias.

A diretora do MPCF e perita criminal, Fabíola Schützenberger Machado, exaltou a importância dos eventos para a divulgação das ciências forenses. “Participar da Semana dos Museus é uma oportunidade que temos para atingir uma quantidade maior de pessoas. É sempre gratificante divulgarmos o vasto material que temos na Polícia Científica, em especial quando se trata de aprendizado e ensino.”

A exposição "Aula de Anatomia" segue para o interior do Paraná, em local e data que serão divulgados em breve.

PARTICIPAÇÃO – A programação contou com as palestras da Dra.ᵃ Camilla Borges Gazolla, “O que acontece dentro do Necrotério”; Profº. Dr. Marcos Dias Araújo, “Representações anatômicas, pacientes e médicos”; Profº. Dr. Ilton Cesar Martins, “Condenados à pena de morte no Paraná Provincial: História do crime escravidão”