Museu Paranaense de Ciências Forenses recebe 250 visitantes durante a 21ª Semana Nacional de Museus 23/05/2023 - 09:49

O Museu Paranaense de Ciências Forenses (MPCF) da Polícia Científica do Paraná participou da 21ª Semana Nacional de Museus, que ocorreu entre os dias 15 e 19 de maio. A programação, que contou com palestras, visitas guiadas, exposições e lançamento de livro, atraiu 250 visitantes ao longo da semana.

A Semana Nacional de Museus é um evento promovido anualmente pelo Ibram (Instituto Brasileiro de Museus) em comemoração ao dia internacional dos museus (18 de maio) e este ano trouxe o tema Museus, sustentabilidade e bem-estar.

“Encerramos nossa participação na Semana Nacional de Museus com muita satisfação e com um ótimo retorno do público que demonstrou grande interesse em conhecer um pouco mais sobre o nosso trabalho e sobre a importância da perícia criminal para a sociedade em geral”, disse a diretora do Museu Paranaense de Ciências Forenses, Fabíola Schützenberger Machado.

As quatro palestras programadas foram conduzidas por peritos da Polícia Científica do Paraná na sede da instituição, localizada no bairro Tarumã, em Curitiba. No local, os visitantes também tiveram visitas mediadas à exposição “Evolução da Perícia no Mundo Digital” e ao acervo fixo do Museu.

No primeiro dia (15), o perito criminal Carlos Silveira de Barros apresentou a palestra “Armas de Fogo: o universo da Balística Forense” e expôs aos visitantes o dia a dia de trabalho na Seção de Balística Forense. 

Já no segundo dia (16), os peritos criminais Sandra Cristina Balthazar e Andrws Brito da Silva falaram sobre “Diálogos sobre segurança na internet”:

“Atuo há anos no Laboratório de Computação Forense da PCP e essa foi uma oportunidade de contribuir para que as pessoas entendam como os crimes acontecem envolvendo os vulneráveis, pois são poucas as chances que temos de falar com os pais e os filhos juntos, como ocorreu neste evento”, afirmou a perita Balthazar.

A participante Daniele Kindlermanm trouxe a filha mais velha para participar e acompanhar a palestra. “O tema acendeu vários alertas sobre o assunto e foi de muita valia, pois é algo muito preocupante. A palestra com certeza nos ajuda, como pais, a acompanhar os filhos e as crianças a estarem atentas aos riscos que a internet acaba proporcionando”, disse.

Na quarta-feira (17), a perita Isabella Ferreira Melo apresentou a palestra “O trabalho da perícia criminal no Laboratório de Química Forense”, durante a qual realizou, em frente ao público, um teste de tiocianato de cobalto, usado para triagem de drogas apreendidas.

“Esse evento, além de divulgar nosso Museu, foi um espaço para que a população conhecesse de perto o trabalho da Polícia Científica, que é um assunto que desperta a curiosidade do público”, disse a perita Isabella Melo.

Fechando o ciclo de palestras, a perita criminal Beatriz Menezes Rodrigues falou sobre “As Ciências Forenses e o trabalho dos peritos criminais” na quinta-feira (18).

LANÇAMENTO DE LIVRO - Encerrando a semana, na sexta-feira (19), ocorreu o lançamento do romance policial “Roxo” da escritora Andréa Berriell. O evento ocorreu no antigo necrotério de Curitiba, que recentemente foi incorporado ao complexo do MPCF, e atraiu um público de 80 pessoas. 

A escritora Andréa Berriell esteve presente no local, onde distribuiu autógrafos e participou de um bate-papo com o público. “O lançamento do Roxo teve um público acima do que eu esperava e composto por pessoas interessadas pelo Museu e narrativas policiais. Como escritora, foi um evento muito importante, pois me abriu a perspectiva de dialogar e construir uma ponte com leitores que eu não conhecia e que foram muitos receptivos”, ressaltou a autora.

Após o lançamento, ocorreu uma visita ao espaço do necrotério que foi mediada pela diretora do Museu Paranaense de Ciências Forenses, Fabíola Schützenberger Machado, e também uma conversa sobre o trabalho da antropologia forense com a residente técnica de antropologia Suzi Rososki.

“O Museu tem um papel histórico, é incrível visitar esse espaço e ver a história da de Curitiba e da Polícia Científica contada e materializada. Esse espaço tem um valor imenso para a sociedade”, afirmou a professora Flávia Zornoff, que acompanhou as atividades no antigo necrotério.

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