A Polícia Científica do Paraná realizou uma capacitação voltada às chefias das 20 unidades da instituição (18 no interior e duas na capital), com intuito de nivelar e unificar os trabalhos, além de integrar os profissionais. A capacitação teve carga horária de 30 horas e contou com diversas palestras ligadas à gestão, ministradas de terça a quinta-feira (18 a 20/05), na sede da Polícia Científica do Paraná, em Curitiba.

Na abertura do evento o diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Luiz Rodrigo Grochocki, destacou a importância das chefias para manutenção da excelência da instituição. “Uma organização não é feita de prédios, é feita de pessoas, por isso os chefes são o ponto focal de uma instituição organizada e bem alinhada com as demandas da sociedade, e só com capacitação contínua destes profissionais é possível chegar à excelência”, afirmou.

A capacitação foi organizada pela diretora da Academia de Ciências Forenses, Patricia Doubas Cancelier, e também contou com palestras do diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, do Diretor do Instituto Médico Legal (IML), André Ribeiro Langowiski, do diretor do Instituto de Criminalística, Mariano Schaffka Netto, além de representantes de alguns departamentos da sede da Polícia Científica.

O chefe da unidade de Londrina, Luciano Gardano Elias Bucharles, que trabalha na instituição há 27 anos, e participou, inclusive, do processo de implantação da sede da Polícia Científica em Curitiba, avaliou a iniciativa de forma positiva pela qualidade das palestras ministradas e por possibilitar integração entre os chefes.

“Como são muitas unidades, e as vezes, até por conta do isolamento, a pessoa acaba adaptando algumas soluções do jeito que acha mais correto fazer. Por isso, foi importante essa troca de conhecimento e de como podemos resolver determinado assunto, de maneira uniforme, assim temos a convicção de que o que está sendo feito em uma unidade é o que está sendo feito nas demais; com isso melhora o trabalho de todos”, afirmou.

De acordo com a diretora da Academia de Ciências Forenses, Patricia Doubas Cancelier, o curso teve como objetivo capacitar os Peritos Oficiais que atualmente são chefes das unidades da Polícia Científica no Paraná. “A ação pretende trabalhar a uniformização dos processos de gestão na instituição. Por isso, a Academia de Ciências Forenses tem realizado capacitações continuadas em prol da excelência do trabalho feito pela instituição no estado”, explicou.

Durante os três dias de capacitação foram abordados temas ligados a diversos departamentos da Polícia Científica com foco em gestão, entre eles processos de Recursos Humanos (alterações, jornadas de trabalho), Financeiro, Patrimônio, Contratos, Compras, Obras e outros. Além disso, houve algumas palestras técnicas que envolvem o encaminhamento de materiais coletados, em exames periciais, para o laboratório como coleta DNA, exames de toxicologia e também entrega e instrução do detector de metal (CSI Pro).

Para a chefe da unidade de Maringá, Maria Cecilia Begnossi, que assumiu a chefia em fevereiro deste ano, a capacitação era muito aguardada e é imprescindível para fazer uma boa gestão. “Foram abordados diversos temas administrativos que lidamos no dia a dia e precisamos ter conhecimento para gerir. Foi um curso bem completo, porque também conseguimos conversar e sanar dúvidas entre nós colegas e com os gestores da instituição, que estão bem acessíveis”, explicou.

“Essas informações também serão repassadas por nós aos demais servidores das unidades para que todos trabalhem no mesmo sentido normativo, assim conseguimos resolver os problemas da maneira mais adequada”, disse o chefe da unidade de Pato Branco, Patrick Alysson de Souza e Silva. “Espero que esse seja só o primeiro curso e que seja mantido esse formato, para trazer mais inovações e novidades para que nós, lá no interior, tenhamos ciência e atualização do que está acontecendo”, ressaltou Patrick.