Uma estudante de Ciências Forenses e Criminais de uma universidade de Portugal está realizando estágio supervisionado na Polícia Científica do Paraná. Damaris, de 21 anos, passará cinco semanas aprendendo do trabalho desenvolvido pelos peritos oficiais. Com a vinda da intercambista, abre-se a possibilidade de troca de conhecimento entre as polícias dos dois países.

Natural de Curitiba, Damaris tem dupla nacionalidade – brasileira e portuguesa. Mora em Portugal há 12 anos. Iniciou o curso de Ciências Forenses e Criminais no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, em Lisboa, Portugal, e agora está de volta ao Brasil para buscar conhecimento prático na Polícia Científica. “Consigo ver a teoria na prática. Os peritos são didáticos, orientam os procedimentos para em seguida eu aplicar”, diz.

Damaris já acompanhou o trabalho dos peritos de todas as seções do Instituto de Criminalística e Instituto Médico Legal. Em cada setor, busca informações para elaborar o relatório que precisa apresentar ao fim do estudo aqui no Brasil. “Gosto muito da área de laboratório, como o DNA e a Química Forense”, conta.

“A Europa é o berço das ciências forenses. Portugal é um país estratégico que desenvolve técnicas importantes para a perícia criminal do mundo todo e com certeza temos a intenção de realizar troca de conhecimento e informações”, afirma o Diretor Geral da Polícia Científica, Hemerson Bertassoni Alves.

CURSO - A licenciatura de Ciências Forenses e Criminais, do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz apresenta um programa inovador e pioneiro em Portugal. Este surge como resposta à necessidade de se formar cientistas forenses, com competências abrangentes e interdisciplinares nas diferentes áreas das ciências naturais, com uma forte componente laboratorial, capazes de realizar uma efetiva análise de cena de crime.

A TV É-Paraná realizou uma reportagem com a estudante. para ver clique aqui.