Polícia Científica faz mais de 400 exames periciais nos primeiros 30 dias do Verão Maior no litoral 31/01/2020 - 14:00

Com uma unidade de reforço na cidade de Matinhos (PR), a Polícia Científica do Paraná, por meio do Instituto Médico-Legal (IML) e do Instituto de Criminalística, intensificou os trabalhos no litoral por conta da temporada de verão e o resultado é de 418 exames periciais feitos pelas instituições vinculadas nas unidades de Matinhos e Paranaguá. O balanço é dos primeiros 30 dias do Verão Maior 2019/2020 (de 21 de dezembro até 21 de janeiro).

Para o coordenador do Verão Maior 2019/2020 pela Polícia Científica na Costa Leste, perito oficial Michel Rodrigues, o destaque neste primeiro mês de temporada de verão foi a redução de 50% dos exames de lesões do Instituto Médico Legal. “No ano passado foram 240 exames, e nestes primeiros 30 dias de verão fechamos com 120 e isso significa que está acontecendo menos casos deste tipo”, disse.

Em Matinhos, onde a instituição mantém um posto de atendimento avançado com estrutura para vários serviços, foram feitos 218 exames, sendo mais da metade exames de drogas (165). Também houve exames de prestabilidade e eficiência de armas (12) exames de numeração identificadora de veículos (6), exames em aparelhos celulares (9), além de outros ligados a acidentes de trânsito, atendimento em local de morte, exames de instrumentos e de veículos.

No litoral, a base da Polícia Científica é um importante avanço para a celeridade de análises de entorpecentes. O perito criminal Enio Marçal Filho, que já trabalha na instituição há 25 anos, detalhou que o trabalho é minucioso. “A maioria das substâncias psicotrópicas, em torno de 90%, são a maconha, o crack e a cocaína. Esse tipo de material nós resolvemos aqui mesmo e o laudo sai na hora, sendo possível enviar à delegacia, um processo rápido”, descreveu.

Para o IML de Paranaguá, de um total de 134 exames feitos na unidade, a maior demanda foi de exames de lesões corporais, com 105 procedimentos. Também foram lavrados 11 exames de violência sexual e outros 14 de necropsia. Já pelo Instituto de Criminalística houve 66 exames, sendo 27 por constatação, 16 de prestabilidade e eficiência de armas, 11 atendimentos em local de morte, e outros exames de patrimônio (2), de veículos (3) e de numeração identificadora de veículo (6).

COMUNIDADE – De acordo com o perito oficial Michel, o diferencial deste ano são as atividades junto à comunidade. “Este ano estamos fazendo um trabalho de divulgação para mostrar para a população o que é a Polícia Científica. Nosso trabalho é mostrar que, além de estar em campo, a Científica faz toda a parte exames periciais, pesquisa e de exames em laboratório”, explicou.

Buscamos levar às pessoas um pouco do que a Polícia Científica faz, de todo o trabalho científico e técnico feito pela nossa instituição que embasa a solução de vários crimes”, destacou.

Uma dessas atividades foi feita na praia de Caiobá, em Matinhos. Os profissionais levaram ao calçadão alguns materiais e criaram um cenário de local de morte, fazendo análises de materiais para obter informações sobre a morte da vítima. Segundo a Polícia Científica, essa e outras atividades de envolvimento com a comunidade serão feitas aos finais de semana para apresentar à população outras faces de atuação da instituição.

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